Pular para o conteúdo principal

Microprojetos Mais Cultura na Amazônia Legal

Dois projetos de Xapuri são selecionadosPublicado hoje, dia 09/09, resultado do edital Microprojetos Mais Cultura na Amazônia Legal, financiado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), através do Ministério da Cultura.
Ao todo foram 2.706 propostas para o edital, superando as espectativas, sendo aprovados 37 projetos do Acre - dentre esses 02 são de Xapuri (01 de artes integradas, cujo proponente é Cleilson Alves da Silva, abrangendo o Grupo Arte na Ruína; e 01 de teatro/literatura/contação de histórias, da proponente Clemilsa Alves da Silva, contadora do Grupo Fuxico de Contadores de Histórias de Xapuri).
Segundo a Funarte, a meta inicial era atender cerca de 770 iniciativas por meio de financiamento não-reembolsável. Porém, muitos projetos não atingiram o teto de 35 salários mínimos, valor máximo estabelecido no edital. Assim, foi possível ampliar o número de beneficiados, selecionando projetos de todos os nove estados da região amazônica: 37 do Acre, 15 do Amapá, 91 do Amazonas, 198 do Maranhão, 166 do Mato Grosso, 175 do Pará, 58 de Rondônia, 29 de Roraima e 159 do Tocantins. Os 37 projetos do Acre vão receber cerca de R$ 500 mil.

Mais cultura - Informações do Ministério da Cultura

Ação do Programa Mais Cultura, com o apoio dos governos estaduais da região amazônica, o edital Microprojetos para Amazônia Legal visa a fortalecer e apoiar a diversidade cultural da região. As propostas contempladas têm como beneficiários ou proponentes jovens entre 17 e 29 anos que residem na área. O resultado do Microprojetos Mais Cultura na Amazônia Legal foi anunciado pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, na quarta-feira, 1º de setembro, em Rio Branco (AC), em evento para assinatura de acordo entre o Ministério da Cultura e a Associação de Cultura e Meio Ambiente (ACMA). A parceria criou o Centro de Cultura da Floresta, que irá beneficiar os povoados da etnia Ashaninka na região e os da reserva da bacia do Alto Juruá.

Veja a relação completa dos aprovados clicando aqui.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O jacamim

O jacamim mora na floresta, costuma andar de bando com 10 a 15. É uma ave interessante, de cor branca com preto, tem o pescoço comprido, as pernas finas e grandes. Durante o dia anda no chão, porém à noite ele voa para uma árvore alta para dormir, pois assim se sente mais protegido. Ele gosta de esturrar de dia e à noite quando está na dormida. Corre muito na restinga e até no mato cerrado, como no esperaizal e no tabocal. Se alimenta de frutas de copaíba, guariúba, manitê, pama e itaúba; de insetos como formigas, aranhas e besouros, de embuá, minhocas da terra firme, mossorondongo e gongos. Além disso o jacamim ainda se alimenta de animais como a cobra, o sapo e o jabuti. A história do jacamim é quase idêntica à do queixada: por onde eles passam acabam com tudo o que tem pela frente. Apesar de ser um pássaro é muito perigoso para outros animais pequenos. Faz o ninho em paxiúba ou em pau ocado. Põe até 4 ou 5 ovos e sempre quem choca é o casal. Isso acontece no fim do verão. Qua

A vida nas famílias xapurienses (Período de 1940 – 1960)

Nas décadas de 1940 a 1960 as famílias xapurienses tinham seus valores centralizados na educação familiar, escolar e religiosa. A família era patriarcal, conservadora e tradicional. O pai representava a figura central, onde todos deviam temê-lo e obedecê-lo, fazendo aquilo que ele mandava e não o que ele fazia. A figura da mãe era vista como a “rainha do lar” onde tinha obrigações de cuidar bem dos filhos, marido e dos trabalhos domésticos. Cabia somente aos homens trabalhar “fora” e garantir o sustento da família. As mulheres desempenhavam sua função dentro do lar, pois, na vida pública, ainda não havia conquistado os seus espaços. Eram muitas vezes reprimidas de seus desejos, anseios, sonhos vivendo subjugadas às ordens de seus esposos. O pais é que escolhiam a “pessoa ideal” para casar com seus filhos, dependendo da classe social e da família em que estavam inseridos. A maioria dos casamentos se dava por interesse econômico entre ambas famílias. Os filhos, desde cedo, eram e

O Hino de Xapuri

O Hino de Xapuri tem como autor da letra, o cearense de Fortaleza, nascido em 02 de fevereiro de 1921 “Fernando de Castela Barroso de Almeida”, radicado no Acre em 1943. Trabalhou cortando seringa no Seringal Liberdade, no Alto Purus, escolhido para ser escrevente e redator de cartas do patrão, logo passa a ser gerente e anos depois mudar-se para Manuel Urbano. E logo em seguida fixa residência em Rio Branco. Escritor, poeta e jornalista, publicou as obras literárias Poesias Matutas e Poesias ao Deus Dará. Segundo o mestre Zuca, seu amigo, a letra do Hino de Xapuri foi escrita em Rio Branco-AC. A música do Hino de Xapuri foi instrumentalizada pelo mestre de música Sargento JOSÉ LÁZARO MONTEIRO NUNES, falecido na cidade de Rio Branco, em 07 de setembro de 1988, aos 59 anos de idade. Hino de Xapuri I Página viva da história acreana recebe o nosso afeto e gratidão reverente o teu povo se irmana neste hino que é hino e oração II Terra formosa, terra gentil És Princesa do Acr