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Mostrando postagens de novembro, 2010

Filme ‘Arte na Ruína’ participa do 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Começou na noite de terça-feira, 23 de novembro, a mostra competitiva do 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, onde participam grandes nomes do audiovisual nacional. Uma semana inteira dedicada ao cinema brasileiro, que premiará diversas categorias, dos mais (in)revelados estados do Brasil. O FBCB é um dos mais tradicionais festivais do país e, por ser o último no calendário de mostras de cinema e exigir ineditismo dos filmes participantes, causou polêmica em 2008 por trazer majoritariamente documentários na mostra competitiva de longas metragem em 35mm. Esse ano, trazendo mais uma inovação, exibirá a mostra de documentários produzidos pelo programa Petrobrás ‘Revelando os Brasis’, dirigidos por artistas de cidades de até 20 mil habitantes e selecionou um documentário acriano, de Xapuri, terra de Chico Mendes, intitulado “Arte na Ruina’, lançado em 2008. Arte na Ruína, com roteiro e direção de Wagner San e Clenes Alves, conta a história do Grupo de mesmo nome, da cidad

Dia da Consciência Negra

"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra." A frase é de Bob Marley, que postamos em homenagem ao Dia da Consciência Negra. Para brindar tão importante data também postamos fotos da bela Maiele Paula, dançarina do Arte na Ruína e funcionária da Natex. Foto: *Acervo pessoal de Maiele Paula.

Auto da Estrela Guia - Teatro sobre o nascimento de Cristo

Hoje, às 20h, no Painel dos Mártires, a Cia. Mosaico, de Mato Grosso, juntamente com alunos dos cursos do Instituto Federal do Acre (IFAC), encenam o espetáculo "Auto da Estrela Guia", sob direção de Sandro Lucose. O espetáculo (re)conta uma história muito conhecida: o nascimento de Jesus Cristo, mas de uma forma que você nunca viu: cheia de humor, com muita música antiga, ciranda e animação. O folclore brasileiro é um dos elementos marcantes da encenação, deixando o espetáculo com uma cara familiar e cheia de humor, com o toque nacionalista fortemente explorado. O espetáculo é resultado de mais um projeto da Cia. Mosaico, fundada em 1995 no Mato Grosso, com o IFAC - contando com as participações extras do Hemoacre e da Fundação Elias Mansour (FEM) - que vem sendo ensaiado desde julho. O projeto prevê ainda apresentações na Concha Acústica amanhã, dia 21, em Rio Branco, além de oficinas em escolas da rede estadual de educação de Rio Branco. Para quem acha que já viu tudo sob

Fiz uma tatuagem!

As pessoas tem perguntado tanto que resolvi fazer uma postagem aqui no blog sobre um dos meus grandes feitos dos últimos tempos: fiz uma tatuagem. No último dia 26 de outubro, quando fui acopanhar minha irmã Clemilsa, no tatuador "Monkey" - Macaco, para os íntimos - resolvi que iria fazer uma tatuagem. Nunca pensei em fazer uma mas sabia que se um dia fizesse teria de ter algum significado, pois não queria algo no corpo - por sinal, definitiva - que não trouxesse alguma história para mim, mesmo que implícita. Então, foi assim que quando o 'Macaco' me perguntou o que iria tatuar à tarde do dia seguinte (pois marcamos pela manhã de um dia para fazer à tarde do outro) disse expontaneamente: "o nome Dallyanna e o símbolo do infinito". Evidente que ele logo me perguntou quem era Dallyanna, pois se fosse algum amor não recomendava, pois "tatoo é definitiva e não tem como voltar atrás, se arrepender", disse ele. Então foi aí que sorri e disse que Dallyan

Xapuri em imagem: Igreja Católica

A centenária Igreja Católica - Paróquia de São Sebastião, clicada por Clenes Alves.

Infância despedaçada

A vida nos obriga diariamente a sermos muitos e ao mesmo tempo únicos... tão únicos que por vezes nos tornamos egoístas, egocêntricos, pouco solidários e apesar de termos dois ouvidos e apenas uma boca nos preocupamos mais a falar do que a ouvir... e quando nos dispomos a ouvir muitas vezes nem deixamos as pessoas falarem tudo. Sei que para alguém chegar ao ato extremo de tirar a própria vida – único patrimônio de que de fato temos nessa missão terrena – é porque a dor, nem sempre evidente se entranha, como um câncer, em todo o ser. E no caso de uma criança, que tem (ou pelo menos deveria ter) experiências lúdicas, quando a dor se torna maior do que o desejo de viver é porque algo de muito errado se intensifica no roteiro que deveria ser “normal” no cotidiano infantil que constrói o adulto que serão (ou poderiam ser). A lástima, mesmo tarde, se abate no cotidiano pacato de uma cidade tão pequena e tão cheio de tragédias. Que o espírito de Diersy encontre a luz e conforto nos braços da

Acadêmicos de Teatro participam de oficina de interpretação

Ontem, na cidade de Brasiléia, acadêmicos do Curso de Teatro da Universidade Aberta do Brasil através da Universidade de Brasília (UAB/UnB) dos pólos de Xapuri e Brasiléia, participaram de uma oficina de interpretação teatral ministrada por Roustang Castro, ator e professor da UnB. A oficina teve os princípios básicos da interpretação, explorando a gestualidade e a máscara, além de fazer parte da avaliação presencial da disciplina de Laboratório de Teatro 3. O Curso de Teatro, no pólo de Xapuri, faz parte de um programa de abertura das universidades, com o objetivo de levar licenciaturas a lugares que tem necessidade de profissionais cuja formação não é muito disponibilizada, contando ainda com os Curso de Artes Visuais e Música. Ainda nessa disciplina está prevista mais uma oficina presencial - os artistas, acadêmicos e futuros arte-educadores de teatro agradecem! Fotos: *1 e 2: Posando com Roustang - Por Sônia Rodrigues.

Arte na Ruína recebe visita técnica de seleção do Prêmio Cultura Viva

Quando um grupo de 32 jovens, advindos dos mais diferentes segmentos artísticos, se reúne para mostrar, através de seus vastos talentos, que podem resistir às mazelas impostas até mesmo pelo poder público - que deveria lhes dar espaço - surge a força e a magia. Tal encontro aconteceu dentro das fortalezas de Chico Mendes, maior inspirador, pois mesmo quando sua vida estava ameaçada não desistiu de lutar por dias melhores para si e para os seus. Agora, há menos de 100m de sua casa, dentro de uma delegacia velha, abandonada e em ruínas, tendo como teto as estrelas do céu, os jovens artistas fazem seu empate, só que, mesmo semelhante ao do tempo de Chico, é empate cultural, em favor da juventude xapuriense e da arte advinda das florestas. Assim, em 2007, surge o Grupo Arte na Ruína, que oferece ao público local oficinas de teatro e contação de histórias, dança e movimentos corporais, música e jogos musicais, artes plásticas, além do espetáculo "O ensaio surreal do Grito Sufocado"