Pular para o conteúdo principal

Jovem de Xapuri recebe catálogo e DVD do Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial de 2010

Catálogo com os projetos selecionados e DVD com documentário são distribuídos aos seus participantes
No ano de 2010, o Ministério da Cultura, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, promoveu em Brasília, por ocasião do cinquentenário da Capital Federal o mais importante fórum de decisões referentes ao Patrimônio Mundial, a 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco.


O Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial – Brasília-Brasil, 2010, realizada em parceria entre o IPHAN e a Federação Brasileira dos Albergues da Juventude, se insere no contexto desse momento tão importante de debate. O objetivo do Encontro era proporcionar um espaço de reflexão e ação e expressão dos jovens acerca dos temas relacionados ao Patrimônio Cultural e Natural.

O Fórum contou com a participação de 45 jovens da América do Sul – Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia e de praticamente todos os Estados brasileiros. Com programação intensa de oficinas, encontros e intercâmbios, o Fórum Juvenil proporcionou aos participantes inspiração coletiva para refletir e agir, ao percorrer cinco sítios do Patrimônio Mundial. O resultado foi a criação de uma rede internacional de discussões permanentes e de amplo alcance, no qual os jovens poderão agregar novos agentes de seus próprios países, de toda a região e de outras localidades.


Como os jovens eram selecionados por meio de propostas de projetos que envolviam o patrimônio – seja local, nacional ou mundial – Xapuri foi representado por Cleilson Alves, escolhido através do projeto “Seringais Culturais – Patrimônio Imaterial”.



“Fui escolhido porque acredito que o patrimônio cultural de um povo garante a permanência de sua identidade, de sua história e merece ser preservado” - afirma Cleilson, que é o atual coordenador do Grupo Arte na Ruína.



Do Encontro foi produzido um catálogo e um documentário intitulado “Sou jovem, meu patrimônio é o mundo” - produzido pelos próprios participantes – que foram distribuídos aos 45 jovens que haviam participado do Fórum Juvenil, via correios.



O catálogo e o DVD chegaram na residência de Cleilson Alves no dia de ontem, em 3 cópias: “Deixei uma cópia do material com cada agente que tem me apoiado nos últimos tempos em busca do resgate cultural e atuação artística, isto é, 01 cópia com o Grupo Fuxico de Contadores de Histórias de Xapuri, 01 com o Grupo Arte na Ruína e outra com o Museu do Xapury, todos importantes representantes histórico-artístico-culturais do município.”



O Museu do Xapury está buscando uma melhor data para exibição do documentário ao público.



Ilustração/foto:



*Divulgação IPHAN

Comentários

Ed Santana disse…
cleilson todo importante. é isso aí. representano os jovens de xapuri. parabéns, meu amigo.
Ed Santana disse…
cleilson todo importante. é isso aí, representano os jovens de xapuri. parabéns, meu amigo.

Postagens mais visitadas deste blog

O jacamim

O jacamim mora na floresta, costuma andar de bando com 10 a 15. É uma ave interessante, de cor branca com preto, tem o pescoço comprido, as pernas finas e grandes. Durante o dia anda no chão, porém à noite ele voa para uma árvore alta para dormir, pois assim se sente mais protegido. Ele gosta de esturrar de dia e à noite quando está na dormida. Corre muito na restinga e até no mato cerrado, como no esperaizal e no tabocal. Se alimenta de frutas de copaíba, guariúba, manitê, pama e itaúba; de insetos como formigas, aranhas e besouros, de embuá, minhocas da terra firme, mossorondongo e gongos. Além disso o jacamim ainda se alimenta de animais como a cobra, o sapo e o jabuti. A história do jacamim é quase idêntica à do queixada: por onde eles passam acabam com tudo o que tem pela frente. Apesar de ser um pássaro é muito perigoso para outros animais pequenos. Faz o ninho em paxiúba ou em pau ocado. Põe até 4 ou 5 ovos e sempre quem choca é o casal. Isso acontece no fim do verão. Qua

A vida nas famílias xapurienses (Período de 1940 – 1960)

Nas décadas de 1940 a 1960 as famílias xapurienses tinham seus valores centralizados na educação familiar, escolar e religiosa. A família era patriarcal, conservadora e tradicional. O pai representava a figura central, onde todos deviam temê-lo e obedecê-lo, fazendo aquilo que ele mandava e não o que ele fazia. A figura da mãe era vista como a “rainha do lar” onde tinha obrigações de cuidar bem dos filhos, marido e dos trabalhos domésticos. Cabia somente aos homens trabalhar “fora” e garantir o sustento da família. As mulheres desempenhavam sua função dentro do lar, pois, na vida pública, ainda não havia conquistado os seus espaços. Eram muitas vezes reprimidas de seus desejos, anseios, sonhos vivendo subjugadas às ordens de seus esposos. O pais é que escolhiam a “pessoa ideal” para casar com seus filhos, dependendo da classe social e da família em que estavam inseridos. A maioria dos casamentos se dava por interesse econômico entre ambas famílias. Os filhos, desde cedo, eram e

O Hino de Xapuri

O Hino de Xapuri tem como autor da letra, o cearense de Fortaleza, nascido em 02 de fevereiro de 1921 “Fernando de Castela Barroso de Almeida”, radicado no Acre em 1943. Trabalhou cortando seringa no Seringal Liberdade, no Alto Purus, escolhido para ser escrevente e redator de cartas do patrão, logo passa a ser gerente e anos depois mudar-se para Manuel Urbano. E logo em seguida fixa residência em Rio Branco. Escritor, poeta e jornalista, publicou as obras literárias Poesias Matutas e Poesias ao Deus Dará. Segundo o mestre Zuca, seu amigo, a letra do Hino de Xapuri foi escrita em Rio Branco-AC. A música do Hino de Xapuri foi instrumentalizada pelo mestre de música Sargento JOSÉ LÁZARO MONTEIRO NUNES, falecido na cidade de Rio Branco, em 07 de setembro de 1988, aos 59 anos de idade. Hino de Xapuri I Página viva da história acreana recebe o nosso afeto e gratidão reverente o teu povo se irmana neste hino que é hino e oração II Terra formosa, terra gentil És Princesa do Acr