Pular para o conteúdo principal

Processos de Encenação

Acadêmicos de Teatro participam de oficina em Brasiléia
A turma de Teatro do Programa Universidade Aberta do Brasil, ofertado pela Universidade de Brasília (UnB), participou, no último domingo, de uma oficina sobre processos de encenação, na cidade de Brasiléia.
Ministrado pela professora da UnB, atriz, maquiadora, cenógrafa Cyntia Carla, o encontro foi mais prático, onde os acadêmicos - das turmas de Xapuri e Brasiléia - puderam testar todas as aprendizagens que vinham incorporando a sua vida artístico-estudantil nos últimos dois meses.
O propósito da oficina é possibilitar aos alunos, após o bimestre da disciplina específica, a materialização das ideais de encenação através de figurinos, maquiagens , cenários e da iluminação - sendo que o foco era a maquiagem artística.
"A maquiagem faz parte do processo de caracterização da personagem e pode estar ligada à suas características psicológicas ou físicas ou mesmo simbólicas interferindo na visualização das personagens. A maquiagem também interfere na interpretação à medida que trabalha diretamente com a expressividade do ator. A expressão do ator pode ser acentuada através da maquiagem que também pode aproximar um ator do tipo físico escolhido para a personagem aumentando ou diminuindo os volumes naturais do seu rosto." - Esclarece Cyntia, em um dos materiais disponibilizados aos alunos.
O processo de ensino-aprendizagem poderá ser utilizado pelos futuros arte-educadores em sala de aula e dentro dos grupos a que pertencem.
"Aprender sobre maquiagem e outros processos de encenação é a garantia de aprimoramento de nossos trabalhos, principalmente na área que já atuamos, que é o teatro, com elementos tão importantes para a visualidade, a encenação." - Comenta Clemilsa Alves, acadêmica de Teatro e atriz e contadora de histórias do Grupo Fuxico e Arte na Ruína.
O encontro começou às 17h e terminou às 22h.

Fotos:
*1- Apresentação Teatral Cyntia - Arquivo Pessoal;
*2 - Processo de maquiagem de envelhecimento - Acervo UnB;
*3 - Cyntia maquiando Erodilso - Clenes Guerreiro;
*4 - Turma de Xapuri e Brasiléia com Cyntia Carla - Ricardo Maffi.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O jacamim

O jacamim mora na floresta, costuma andar de bando com 10 a 15. É uma ave interessante, de cor branca com preto, tem o pescoço comprido, as pernas finas e grandes. Durante o dia anda no chão, porém à noite ele voa para uma árvore alta para dormir, pois assim se sente mais protegido. Ele gosta de esturrar de dia e à noite quando está na dormida. Corre muito na restinga e até no mato cerrado, como no esperaizal e no tabocal. Se alimenta de frutas de copaíba, guariúba, manitê, pama e itaúba; de insetos como formigas, aranhas e besouros, de embuá, minhocas da terra firme, mossorondongo e gongos. Além disso o jacamim ainda se alimenta de animais como a cobra, o sapo e o jabuti. A história do jacamim é quase idêntica à do queixada: por onde eles passam acabam com tudo o que tem pela frente. Apesar de ser um pássaro é muito perigoso para outros animais pequenos. Faz o ninho em paxiúba ou em pau ocado. Põe até 4 ou 5 ovos e sempre quem choca é o casal. Isso acontece no fim do verão. Qua

A vida nas famílias xapurienses (Período de 1940 – 1960)

Nas décadas de 1940 a 1960 as famílias xapurienses tinham seus valores centralizados na educação familiar, escolar e religiosa. A família era patriarcal, conservadora e tradicional. O pai representava a figura central, onde todos deviam temê-lo e obedecê-lo, fazendo aquilo que ele mandava e não o que ele fazia. A figura da mãe era vista como a “rainha do lar” onde tinha obrigações de cuidar bem dos filhos, marido e dos trabalhos domésticos. Cabia somente aos homens trabalhar “fora” e garantir o sustento da família. As mulheres desempenhavam sua função dentro do lar, pois, na vida pública, ainda não havia conquistado os seus espaços. Eram muitas vezes reprimidas de seus desejos, anseios, sonhos vivendo subjugadas às ordens de seus esposos. O pais é que escolhiam a “pessoa ideal” para casar com seus filhos, dependendo da classe social e da família em que estavam inseridos. A maioria dos casamentos se dava por interesse econômico entre ambas famílias. Os filhos, desde cedo, eram e

O Hino de Xapuri

O Hino de Xapuri tem como autor da letra, o cearense de Fortaleza, nascido em 02 de fevereiro de 1921 “Fernando de Castela Barroso de Almeida”, radicado no Acre em 1943. Trabalhou cortando seringa no Seringal Liberdade, no Alto Purus, escolhido para ser escrevente e redator de cartas do patrão, logo passa a ser gerente e anos depois mudar-se para Manuel Urbano. E logo em seguida fixa residência em Rio Branco. Escritor, poeta e jornalista, publicou as obras literárias Poesias Matutas e Poesias ao Deus Dará. Segundo o mestre Zuca, seu amigo, a letra do Hino de Xapuri foi escrita em Rio Branco-AC. A música do Hino de Xapuri foi instrumentalizada pelo mestre de música Sargento JOSÉ LÁZARO MONTEIRO NUNES, falecido na cidade de Rio Branco, em 07 de setembro de 1988, aos 59 anos de idade. Hino de Xapuri I Página viva da história acreana recebe o nosso afeto e gratidão reverente o teu povo se irmana neste hino que é hino e oração II Terra formosa, terra gentil És Princesa do Acr